Rio de Janeiro / RJ - domingo, 28 de abril de 2024

Orientações Pré e Pós operatórias

 

Antes da cirurgia

 

Exames solicitados Lembre-se de que cada caso possui suas particularidade e que o médico que assiste à criança é quem melhor poderá indicar os exames necessários: 

  • Hemograma completo – permite avaliar se a criança tem anemia, se a contagem de plaquetas, que auxiliam na contenção do sangramento está normal, e se o número e divisão percentual das células de defesa estão normais.
  • Coagulograma, TAP e PTT – permitem avaliar a qualidade da coagulação, necessária para controlar os sangramentos.
  • Bioquímica: glicose, sódio, potássio, creatinina, uréia – detecção de sinais de diabetes, alterações do metabolismo, assim como da função renal
  • Radiografia de tórax – avaliar o estado de saúde dos pulmões

Avaliação do cardiologista pediátricoAchamos importante uma criança ser avaliada pelo especialista em cardiologia para afastarmos alterações cardíacas e clínicas em geral que possam interferir no sucesso da cirurgia. Esse procedimento também confere aos pais mais tranqüilidade.O cardiologista realiza uma avaliação dos resultados dos exames que foram realizados, examina a criança, e poderá realizar outros testes, como o eletrocardiograma e o ecocardiograma.O especialista ao término da consulta fará um relatório sobre a saúde da criança, qualificando o risco da cirurgia para aquele paciente. Poderá indicar cuidados necessários para determinadas situações e até contra-indicar uma cirurgia. Termos de Consentimento para Cirurgia A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial exige que todas cirurgias realizadas tenham um termo de consentimento assinado pelos responsáveis. Os termos de consentimento informado têm o objetivo de não deixar que nenhuma informação sobre a cirurgia deixe de ser dada aos responsáveis pelo paciente antes de sua execução.Os termos deverão ser lidos na íntegra e as dúvidas suscitadas anotadas em folha separada para que sejam esclarecidas pelo médico assistente nas consultas que antecedem a cirurgia. O não preenchimento desses termos impossibilita a execução da operação.Escolha abaixo o termo de consentimento pelo nome da cirurgia. Clique nos links para baixar e imprimir:(Estes termos devem ser entregues ao médico na última consulta antes da cirurgia, assinados e datados.)

Busca de informação sobre as cirurgiasNesse período de preparação para o ato cirúrgico é fundamental a busca por informações confiáveis sobre cada procedimento que foi indicado. Nosso site fornece bastante material para isso, contudo existem outros de excelente qualidade.

A Consulta antes da cirurgiaO otorrinolaringologista verificará os exames realizados, o laudo da avaliação do cardiologista, e examinará a criança novamente buscando novas alterações que possam ser relevantes ao ato cirúrgico.Essa consulta tem fundamental importância. Uma vez que todos os exames já foram feitos e a avaliação do cardiologista já foi realizada, agora é a hora de esclarecer todas as dúvidas que tenham surgido.O médico tem a obrigação de responder de forma clara e objetiva tudo que for questionado, oferecer tranqüilidade e conforto nesse momento que antecede um marco na vida da criança.A seguir, será feito o agendamento da cirurgia. Nessa etapa será escolhido o hospital e a data e horário de realização da operação. O médico fornecerá uma folha contendo informações primordiais para o dia da cirurgia.O médico fará o contato com o hospital a fim de reservar o centro cirúrgico e a acomodação do paciente.O próximo passo, para os pacientes portadores de seguro ou convênio de saúde, será a confecção da solicitação de autorização da cirurgia e internação. Essa guia deverá ser levada aos locais de atendimento de cada convênio para análise e emissão de senha ou guia de autorização. Em algumas cirurgias, além da solicitação dos códigos dos procedimentos, o médico pode ter a necessidade de utilizar alguns materiais específicos para a execução da operação ou no intuito de evitar complicações. É importante que os responsáveis fiquem atentos, uma vez que, nestes casos, tanto os códigos das cirurgias, como a utilização e fornecimento destes materiais devem ser autorizados pelos planos ou seguros de saúde. Na maioria das vezes, estas autorizações ocorrem em tempos diferentes.Qualquer problema, como a não autorização da cirurgia ou de parte dela (rejeição de algum código), ou dos materiais especiais, deverá ser reportado ao médico para que este possa tomar as devidas providências.No caso de cirurgias particulares, o orçamento e o pagamento dos gastos com o hospital deverão ser feitos diretamente com o mesmo, ficando o médico isento dessa responsabilidade.Pacientes com direito a internação em enfermaria coletiva e que quiserem passar a apartamento individual devem avisar o cirurgião antes da marcação do procedimento.Os responsáveis poderão solicitar o telefone de contato do médico anestesista da equipe para que possam conversar previamente sobre dúvidas quanto ao procedimento e sobre a forma de pagamento dos honorários. Em cirurgias sob anestesia geral ou com a presença do anestesista na sala, os honorários do anestesista serão pagos diretamente ao mesmo, que fornecerá recibo ou notas fiscal para reembolso posterior. Os valores poderão ser obtidos com o anestesista após o fornecimento do(s) código(s) dos procedimentos cirúrgicos.Nos casos de cirurgia por reembolso os honorários médicos do cirurgião, dos auxiliares médicos, assim como da instrumentadora cirúrgica serão pagos de acordo com os valores estipulados na prévia do orçamento, liberada pelo plano de saúde.

 

 

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Exames solicitados

 

Lembre-se de que cada caso possui suas particularidade e que o médico que assiste à criança é quem melhor poderá indicar os exames necessários:

 

  • Hemograma completo – permite avaliar se a criança tem anemia, se a contagem de plaquetas, que auxiliam na contenção do sangramento está normal, e se o número e divisão percentual das células de defesa estão normais.
  • Coagulograma, TAP e PTT – permitem avaliar a qualidade da coagulação, necessária para controlar os sangramentos.
  • Bioquímica: glicose, sódio, potássio, creatinina, uréia – detecção de sinais de diabetes, alterações do metabolismo, assim como da função renal
  • Radiografia de tórax – avaliar o estado de saúde dos pulmões

Avaliação do cardiologista pediátrico

Achamos importante uma criança ser avaliada pelo especialista em cardiologia para afastarmos alterações cardíacas e clínicas em geral que possam interferir no sucesso da cirurgia. Esse procedimento também confere aos pais mais tranqüilidade.

O cardiologista realiza uma avaliação dos resultados dos exames que foram realizados, examina a criança, e poderá realizar outros testes, como o eletrocardiograma e o ecocardiograma.

O especialista ao término da consulta fará um relatório sobre a saúde da criança, qualificando o risco da cirurgia para aquele paciente. Poderá indicar cuidados necessários para determinadas situações e até contra-indicar uma cirurgia.

 

Termos de Consentimento para Cirurgia

 

A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial exige que todas cirurgias realizadas tenham um termo de consentimento assinado pelos responsáveis. Os termos de consentimento informado têm o objetivo de não deixar que nenhuma informação sobre a cirurgia deixe de ser dada aos responsáveis pelo paciente antes de sua execução.

Os termos deverão ser lidos na íntegra e as dúvidas suscitadas anotadas em folha separada para que sejam esclarecidas pelo médico assistente nas consultas que antecedem a cirurgia. O não preenchimento desses termos impossibilita a execução da operação.

Escolha abaixo o termo de consentimento pelo nome da cirurgia. Clique nos links para baixar e imprimir:

(Estes termos devem ser entregues ao médico na última consulta antes da cirurgia, assinados e datados.)

·         Informações sobre a anestesia

·         Cirurgia do desvio de septo (Septoplastia)

·         Plástica do nariz (Rinoplastia)

·         Cirurgia da sinusite e do pólipo do nariz  (Sinusectomias e Polipectomias)

·         Cirurgia da Correção da Orelha de Abano (Otoplastia)

·         Cirurgia da mastóide (Timpanomastoidectomia)

·         Cirurgia de reconstrução do tímpano (Timpanoplastia)

·         Colocação de carretel (tubo de ventilação) e cirurgia da adenóide com ou sem cirurgia da amígdala

·         Cirurgia das amígdalas e da adenóide

·         Cirurgia das cordas vocais (Microcirurgia da laringe)

·         Cirurgia da adenóide

·         Cirurgia de cabeça e pescoço

·         Cirurgia do Ronco (Uvulopalatofaringoplastia)

·         Cirurgia da Otosclerose (Estapedectomia)

Busca de informação sobre as cirurgias

Nesse período de preparação para o ato cirúrgico é fundamental a busca por informações confiáveis sobre cada procedimento que foi indicado. Nosso site fornece bastante material para isso, contudo existem outros de excelente qualidade.

·         Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF)

·         Serviço de Otorrinolaringologia da USP

A Consulta antes da cirurgia

O otorrinolaringologista verificará os exames realizados, o laudo da avaliação do cardiologista, e examinará a criança novamente buscando novas alterações que possam ser relevantes ao ato cirúrgico.

Essa consulta tem fundamental importância. Uma vez que todos os exames já foram feitos e a avaliação do cardiologista já foi realizada, agora é a hora de esclarecer todas as dúvidas que tenham surgido.

O médico tem a obrigação de responder de forma clara e objetiva tudo que for questionado, oferecer tranqüilidade e conforto nesse momento que antecede um marco na vida da criança.

A seguir, será feito o agendamento da cirurgia. Nessa etapa será escolhido o hospital e a data e horário de realização da operação. O médico fornecerá uma folha contendo informações primordiais para o dia da cirurgia.

O médico fará o contato com o hospital a fim de reservar o centro cirúrgico e a acomodação do paciente.

O próximo passo, para os pacientes portadores de seguro ou convênio de saúde, será a confecção da solicitação de autorização da cirurgia e internação. Essa guia deverá ser levada aos locais de atendimento de cada convênio para análise e emissão de senha ou guia de autorização. Em algumas cirurgias, além da solicitação dos códigos dos procedimentos, o médico pode ter a necessidade de utilizar alguns materiais específicos para a execução da operação ou no intuito de evitar complicações. É importante que os responsáveis fiquem atentos, uma vez que, nestes casos, tanto os códigos das cirurgias, como a utilização e fornecimento destes materiais devem ser autorizados pelos planos ou seguros de saúde. Na maioria das vezes, estas autorizações ocorrem em tempos diferentes.

Qualquer problema, como a não autorização da cirurgia ou de parte dela (rejeição de algum código), ou dos materiais especiais, deverá ser reportado ao médico para que este possa tomar as devidas providências.

No caso de cirurgias particulares, o orçamento e o pagamento dos gastos com o hospital deverão ser feitos diretamente com o mesmo, ficando o médico isento dessa responsabilidade.

Pacientes com direito a internação em enfermaria coletiva e que quiserem passar a apartamento individual devem avisar o cirurgião antes da marcação do procedimento.

Os responsáveis poderão solicitar o telefone de contato do médico anestesista da equipe para que possam conversar previamente sobre dúvidas quanto ao procedimento e sobre a forma de pagamento dos honorários. Em cirurgias sob anestesia geral ou com a presença do anestesista na sala, os honorários do anestesista serão pagos diretamente ao mesmo, que fornecerá recibo ou notas fiscal para reembolso posterior. Os valores poderão ser obtidos com o anestesista após o fornecimento do(s) código(s) dos procedimentos cirúrgicos.

Nos casos de cirurgia por reembolso os honorários médicos do cirurgião, dos auxiliares médicos, assim como da instrumentadora cirúrgica serão pagos de acordo com os valores estipulados na prévia do orçamento, liberada pelo plano de saúde.

 

 

No dia da cirurgia

 

As cirurgias otorrinolaringológicas realizadas em crianças são, na maioria das vezes, realizadas na parte da manhã, uma vez que o período de jejum requerido para anestesia geral é de oito horas.

A criança deverá ser despertada com tempo suficiente para que os preparativos para deixar sua residência sejam feitos sem pressa ou angustia. A criança não deverá em nenhuma hipótese ingerir qualquer tipo de alimento ou líquido, inclusive água. A ingestão poderá causar problemas na anestesia, logo, a cirurgia será adiada nessa situação. A omissão dessa informação na visita do anestesista, momentos antes da cirurgia, poderá causar problemas, muitas vezes irreversíveis durante a operação.

A família deverá levar todos os exames realizados no pré-operatório (sangue, urina, risco cirúrgico, radiografias, tomografias, audiometrias, etc). É interessante levar roupa confortável e algo que ajuda a tranqüilizar a criança como livros, brinquedos, mamadeira, chupeta, etc. Não esquecer de levar a guia de internação do plano de saúde ou convênio. A criança não deverá portar objetos metálicos, como brincos e pulseiras, e a roupa íntima deve ser de algodão, não podendo, de maneira alguma, ser de Lycra ou material sintético.

A chegada ao hospital deverá ser realizada impreterivelmente no horário determinado pelo médico, uma vez que os responsáveis deverão entregar a guia de solicitação de cirurgia, devidamente autorizada, ou a senha de autorização do procedimento, no setor de internação do hospital. Nesse momento, muitas vezes, faz-se necessário o contato dos atendentes com o plano de saúde para confirmação de alguns dados. Esse procedimento pode demorar alguns minutos. Depois o paciente é avaliado pela enfermagem do hospital e, algumas vezes, por um pediatra, e encaminhado ao quarto.

A criança deverá, nesse momento, ser preparada para a cirurgia. A criança que não tiver tomado banho em casa é encaminhada para higienização adequada. A enfermagem fornece roupa adequada (roupa especial, gorro e sapatilha), orientações pertinentes ao momento.

O anestesista fará uma visita ao quarto para avaliação da criança, uma verificação dos exames que achar necessário, e esclarecerá dúvidas dos pais. Muitas vezes ele irá prescrever algum medicamento para deixar a criança mais tranqüila.

O médico otorrinolaringologista fará uma rápida visita ao quarto para cumprimentar a criança e os pais, e oferecer tranqüilidade. Nesse momento não deverá existir mais qualquer dúvida, uma vez que foi oferecido tempo suficiente para os esclarecimentos em consultas prévias.

A criança é enfim encaminhada ao centro cirúrgico. Durante o trajeto a criança deverá ser acompanhada pelos pais, a fim de que se sinta tranqüila e confiante. Por mais angustiante que possa ser esse momento os pais devem evitar demonstrar medo e insegurança. A criança será entregue à enfermagem e ao otorrinolaringologista na porta do centro cirúrgico. Os pais deverão permanecer no quarto onde serão avisados do andamento da cirurgia.

 

 

O ato cirúrgico

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A criança quando entra no centro cirúrgico é prontamente encaminhada para sala de cirurgia, sob o olhar atento da equipe de enfermagem, do cirurgião, do médico-auxiliar, do anestesista e da instrumentadora cirúrgica.

A equipe procura oferecer tranqüilidade durante a preparação da anestesia com brincadeiras e muito papo.

Logo a criança respira oxigênio e anestésico por uma máscara e inicia-se a indução anestésica. Após esse momento a criança já não percebe estímulos dolorosos, então, é realizado o acesso venoso para a colocação de anestésico. A criança é intubada para proteger as vias aérea inferiores (pulmões) e oferecer oxigenação adequada.

 

Depois da cirurgia

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A criança chega ao quarto ainda bastante sonolenta, muitas vezes agitada. É comum ocorrer pequenos sangramentos, onde o sangue se encontra misturado com secreção nasal ou saliva, dependendo da cirurgia realizada.

Nesse momento é de fundamental importância o conforto dos pais, mantendo a criança segura, se necessário no colo. O ambiente deve permanecer silencioso. Para isso deverá permanecer no quarto apenas os pais.

Durante a internação a criança receberá os cuidados da equipe de nutrição que, sob orientação sobre o tipo de refeição que a criança poderá fazer, está apta a oferecer o cardápio mais adequado para pronta recuperação do paciente.

A enfermagem será responsável por ministrar os medicamentos prescritos pelo médico para esse período. Estará sempre disponível uma medicação analgésica para aliviar a dor no pós-operatório. O uso de outros medicamentos fica a critério de cada médico.

 

 

Alta do Hospital

 

O tempo de permanência no hospital após a cirurgia é variável de acordo com a complexidade de cada procedimento e rotina de cada médico.

No momento da alta os responsáveis recebem as orientações sobre os cuidados no pós-operatório em casa. É entregue uma prescrição com os medicamentos necessários para o conforto e restabelecimento da criança.

É fornecida orientação quanto ao dia de retorno para revisão pós-operatória, assim como informe sobre resultado de exames que porventura tenham sido solicitados durante a cirurgia.

 

 

Cuidados no pós-operatório

 

Cirurgia de amígdalas e adenóide

  • Alimentação: líquido-pastosa fria ou gelada nos três primeiros dias: sorvete batido, milk-shake, sopa fria, sucos de frutas não cítricas, mingau frio. No quarto dia alimentos mais consistentes, ainda frios ou mornos, como purê de batata, caldo de feijão, macarrão com molho de tomate, etc. No sétimo dia em diante alimentação normal, evitando ingerir alimentos que possuírem pontas que possam machucar, como certos biscoitos.
  • É essencial oferecer bastante líquido, sempre em pequenas quantidades (um quarto de copo de 200 ml) a cada hora.
  • Repouso em casa por de 7 a 14 dias, de acordo com a evolução de cada paciente e orientação do médico: sem brincadeiras que incluam corridas ou grande agitação. Optar por televisão, filmes, jogos de cartas, livros, etc.
  • Nos três primeiros dias escovar apenas os dentes da frente. Não gargarejar ou bochechar com força.
  • Os pontos da cirurgia, quando dados, cairão por conta própria.
  • Febre de até 38 graus pode ocorrer nos dois primeiros dias, sem que seja sinal de infecção.
  • Salivação e discreta eliminação de secreção nasal com raias de sangue podem ocorrer nas primeiras 24 horas. O médico deverá ser comunicado em caso de sangramento ativo (sangue vivo).
  • Presença de material branco no local onde estavam as amigdalas não é pus. Na realidade, chama-se fibrina, mesmo aspecto dos joelhos esfolados durante o banho.
  • Em alguns casos podem ocorrer vômitos com ou sem coágulos (sangue pisado, preto) nas primeiras 24 horas, que são decorrentes da deglutição de sangue da cirurgia.
  • Dores na garganta e de ouvido, semelhantes as que ocorrem na amigdalite, são comuns. Conseguimos reduzi-las com analgésicos em doses regulares.

Cirurgia dos cornetos nasais (Turbinectomia)

  • Quando a criança é submetida à cauterização ou remoção parcial dos cornetos, nos dias subseqüentes, é comum obstrução nasal intensa por inchaço no local. Da mesma forma, formam-se crostas que pode ser eliminadas, juntamente com secreção e restos de sangue, pelas narinas. È muito importante a lavagem nasal conforme a orientação médica.
  • Deve-se evitar assoar o nariz e espirrar com as narinas e boca tampadas.

Cirurgia dos ouvidos

  • Após as cirurgias para colocação de carretel (tubos de ventilação) e as reconstruções do tímpano por colocação de enxerto (timpanoplastias) é proibitivo o uso de hastes flexíveis com ponta de algodão (Cotonete®), freqüentar praia ou piscina, e molhar os ouvidos no banho até a liberação médica. O uso de tampões de silicone não impede a entrada de água nos ouvidos. É fundamental, porém, o uso de algodão embebido óleo mineral durante o banho.
  • É importante ensinar as crianças a espirrar com a boca aberta e evitar assoar as narinas.
  • Assim como nas cirurgias de nariz, é importante a lavagem das narinas, uma vez que a comunicação entre eles deve estar limpa para a boa recuperação dos ouvidos depois da cirurgia.